sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Retiro de Cura Interior da Comunidade de Aliança

Nos dias 22 e 23 de serembro de 2012, estiveram presentes na sede da Comunidade Morada do Senhor 18 membros da Comunidade de Aliança, dos grupos de Frederico Westphalen, Seberi, Pinhal e Ametista do Sul.
Foram momentos de muita espiritualidade, oração, testemunho, convivência fraterna, alegria, compromisso.
Deus abençoou a todos, renovando a experiência do seu amor.

Momento em que os participantes entregavam suas preocupações nas mãos de Deus.

Ir. Giselda e Ir. João que animaram o retiro, e conduziram as orações.


Momento de muita concentração e atenção às palavras do Pe. Neimar.

A tradição precisa ser cultivada, nos momentos de fraternidade.




Como é bom vivermos entre irmãos!




Deus abençoe a todos que participaram. Vocês fazem parte desta obra inspirada por Deus.

Quem é Jesus?


Lc. 9,18-22: Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19 Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”. 20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21 Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22 E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

A pergunta de Jesus sobre o que dizem os homens sobre quem ele é, é respondida pelos discípulos que é João Batista, Elias ou um dos Profetas, mas ele deseja saber quem os seus dizem quem ele é. Então Pedro inspirado pelo Espírito diz: tu és o Cristo de Deus.

Jesus começa a falar das coisas que iriam acontecer: Sofrer, rejeitado, morto e ressuscitar no terceiro dia. Ninguém deseja seguir alguém que anuncia um fracasso ou derrota. Com certeza essas três palavras que Jesus falou causou tristeza, porque não compreendiam o que seria a ressurreição, Jesus proibiu que eles falassem para que eles conservassem no coração que Ele era o cristo de Deus. O povo esperava um Rei glorioso e vitorioso, porém Jesus se coloca ao lado dos mais fracos e desprezados, dando a eles dignidade e esperança que haviam perdido. Depois que Jesus reza ele está pronto para a resposta de seus discípulos. Qual era a opinião dos seus a respeito dele. Se haviam entendido a mensagem da Boa Nova.

Ressuscitar, Deus fez com que Jesus ressuscitasse por amor, para nos salvar. Precisamos viver a ressurreição a cada dia, a cada dificuldade. Deixar de lado o que nos aprisiona no pessimismo, nos faz sofrer, mas acolher aqueles que precisam de mim e principalmente abandonar o que nos leva à morte, o pecado que nos mata, o que nos ilude, nos cega. Tudo isso é necessário para que possamos viver sua grande promessa: uma vida nova, uma vida ressuscitada pelo seu infinito amor. Deus seja louvado. Ressuscitamos para seu amor nesse dia e vamos ao seu encontro dentro de nós mesmos.

Há um céu que começa em cada um de nós. Há uma escolha, um desafio, uma promessa e um desejo, em seu coração Deus espera por você. Há uma vocação, um chamado, uma pergunta, uma resposta. A resposta só virá a partir do momento que nós pararmos e procurarmos ouvir a voz do Pastor.

Nós cremos que Deus habita em nós e que faz de nós sua morada. Por isso somos convidados a cuidar de nós mesmos, porque somos templo seu e de nossos irmãos que também são habitação da Santíssima Trindade.

O céu começa em cada um de nós, a partir de nossas escolhas e atitudes. É através da oração que Deus vai se revelar a nós e nos ajudar na caminhada, Ele fez assim com Jesus e durante toda a historia da Igreja.

Ir. João Ramiro T. Fernandes C.M.S.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

Dia Litúrgico: Quinta-feira da 25ª semana do Tempo Comum


Evangelho (Lc 9,7-9): Naquele tempo, o rei Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou confuso, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. Então Herodes disse: «Eu mandei cortar a cabeça de João... Quem será esse homem, sobre quem ouço falar estas coisas?». E procurava ver Jesus.

No livro do gênesis, no capítulo 3, vemos que o homem é atraído pela curiosidade através do ouvir. A desobediência, aparentemente inofensiva, dá entrada ao pecado em nossa vida. A pergunta de Deus: onde estás?é respondida por: ouvi...e ocultei-me. Vimos que ao desobedecer a ordem de Deus o homem não se escondeu como fez quando ouviu os passos de Deus. Porque o medo? Será que Ele é tão severo mais que o pecado? Adão mesmo responde: tive vergonha.

No tempo de Jesus, como nestes tempos, os poderosos, as pessoas que se apoiam nos seus bens e os tem como seu deus, ficam confusos como o rei Herodes ao ouvirem de Jesus a verdade que perturba seus corações. Jesus fala a verdade que liberta, não que aprisiona como o pecado como foi feito no início da história, uma vez enganado o homem procura seguir esse caminho, não porque quer, mas porque ele tem em si a concupiscência, a tendência a este caminho de mentira, de erro, de falsidade, mas também possui em seu interior a tendência ao bem, à verdade, à busca de Deus. É isto que Jesus deseja resgatar em nós, a verdade a dignidade de filhos de Deus conquistada por ele mesmo na cruz. A Herodes também foi dada a oportunidade da conversão. Vemos que Jesus não fala com Herodes pessoalmente, porém fala através do testemunho dos outros e isto incomoda porque não é mais ele, nem os profetas,mas agora são as pessoas que assumem em sua vidas a Boa Nova e a vivem em verdade. Esta atitude incomoda porque a verdade é amor doado e recebido do próprio Deus, através de Jesus. O povo começa a dar valor a este misterioso Deus que traz a alegria da liberdade.

Procurar Deus deve ser nossa atitude diária, para agradecer-lhe os dons que nos presenteia. Em nossos corações muitas vezes sentimos o vazio, a ausência de algo. Atribuímos à pessoas, coisas, mas se prestarmos atenção a estes sentimentos veremos que é de Deus, porque fomos criados nele e voltaremos para Ele. Ele é que nos dá alegria. Devemos buscá-lo nas coisas simples, nos humildes porque ele também era humilde, nos pecadores, pois Ele entendia seus sentimentos e os amava. Estas pessoas tinham encontrado Jesus, aquele verdadeiro Rei que as libertou do pecado devolvendo a liberdade, não por um momento, mas para toda a vida.

Senhor Jesus, que eu esteja disposto a te procurar a cada manhã através da minha oração, da contemplação da natureza, no meu próximo. Pois O amo e não O deixarei. Mesmo se estiver difícil tentarei, com a sua força, perseverar meu Deus. Desperte em mim a inocência sem julgar as pessoas pela aparência e não deixar que o orgulho tome conta de mim. Conduze-me com o teu amor de Pai. Amém.

Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.
A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a "Congregação da Missão" (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as "Filhas da Caridade" (irmãs vicentinas).
Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.  "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Mat 22,37.39).



São Vicente de Paulo, rogai por nós!







Lc9,7-9

Naquele tempo, 7o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 8Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9Então Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” E procurava ver Jesus.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Na casa onde entrardes, permanecei ali, até partirdes daí

Dia Litúrgico: Quarta-feira da 25ª semana do Tempo Comum


Evangelho (Lc 9,1-6): Jesus convocou os Doze e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças. Ele os enviou para anunciar o Reino de Deus e curar os enfermos. E disse-lhes: «Não leveis nada pelo caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas. Na casa onde entrardes, permanecei ali, até partirdes daí. Quanto àqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, para que sirva de testemunho contra eles». Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas por toda parte.

Lembremos que em primeiro lugar quem nos chama é Deus, para estar com ele e nele perseverarmos, Jesus chama os doze para ser comunidade e formar comunidade, mostrando nos que pela unidade conseguiremos vencer juntos as nossas dificuldades, nossos medos, nossas tristezas, no amor é que ganhamos poder, não um amor de “usar” da forma que eu gosto como vemos em novelas, mas um amor de edificação ao ponto de afastar todos os tormentos que aprisionam a alma do ser humano (demônios). Hoje caminhamos no individualismo guiados pelo materialismo e esquecemo-nos de quem realmente nos ama, de quem realmente estará ao nosso lado para nos ajudar e não nos usar, aproveitar de nossa fraqueza de nossa fragilidade para seu proveito próprio. Assim Jesus mostra que nosso irmão, em comunidade, será uma aste de fortaleza para nos fazer estar de pé e ajudar a retomarmos nosso caminho, com o único objetivo nos levar a Deus fonte de toda nossa cura e paz. Assim ao passo que nós experimentarmos esse amor fraterno tereremos a oportunidade de levar esta boa nova a outros nossos irmãos que, despreocupados, levam uma vida longe desse Deus que deseja nos fazer somente o bem através de nosso semelhante. Muitos destes estão acostumados a se ferirem e a ferirem os demais fazendo uma onda de ódio e não de amor que nasce de Deus. Somos chamados a ir até eles e restaurar seus corações, curar suas feridas, e formar a comunidade novamente com Deus.

Jesus quando fala de não levar consigo nada de mantimentos não se mostra incompreensível nem desumano, mas se mostra prudente. Lembramos que ele primeiro chama a atenção para nossa primeira vocação ser comunidade, depois ele indica o caminho para evangelizar: formar comunidade. E ele sabe que o ser humano, desde o primeiro momento de sua vida, deseja ter poder e ser deus “eu posso “ “eu faço” “eu quero”. Estas são seguranças próprias, mas quando não temos onde dormir, onde comer, onde se apoiar lembraremos de Deus, de seu amor e que tudo acontece segundo seu tempo, não como nós queremos.

Na casa onde entrardes, permanecei ali, até partirdes daí, aqui está um grande ponto que muito nos toca, quando Deus nos chamou ele desejou que nós permanecêssemos com ele, mas ao longo de nossa caminhada nós conhecemos novos caminhos, temos esperiências que primeiramente são empolgantes, mas ao longo da vida perdem a graça, perdem seu valor, às vezes até perdemos o foco da nossa vida ou da nossa fé quando a doença bate em nossa porta, chegamos até perder a fé, e passamos a duvidar desse amor, ao perder alguém importante para nós passamos a criticar esse amor. Ao rezarmos e não sermos atendidos duvidamos, passamos então a caminhar sozinhos e entramos em qualquer porta que nos oferece alívio, em qualquer palavra que nos garanta que não vamos mais sofrer. A dúvida, a falta de confiamça em Deus,  nos fecha ao novo, porque passamos a partir do momento em que desacreditamos Nele a não prestarmos mais atenção à ação misteriosa e da manifestação Dele, silenciosamente em nossa vida, em nosso redor. Deus nos ama por isso ele nos colocou uma fé verdadeira, não passageira, que nos promete uma coisa séria e verdadeira que é o céu, onde seremos verdadeiramente felizes.  Por isso o ponto que nos toca profundamente é a estabilidade em nossa casa que é a Igreja, uma vez que entramos nela fazemos o maior esforço para cumprir o que ela nos ensina.  Aí nós encontraremos respostas para nossa fé e experimentaremos o amor de Deus que algumas vezes se manifesta, mas às vezes, esperimentaremos quando estivermos totalmente na solidão e veremos que Ele realmente existe, ao nos encontrarmos com ele.

Nós desejamos ver curas, mas a maior das curas é o amor doado a quem mais precisa, curar um coração rancoroso que não perdoa, que não se abre ao novo, esta sim é uma cura verdadeira que ajuda a pessoa a perseverar na caminhada de fé e que não faz de Deus um amuleto de proteção, mas sim um caminho de fé e de vida. Sabemos que somos chamados a anunciar este amor nós que somos Igreja e não devemos parar. A Boa Nova é este Jesus que chamou-nos um dia para fazermos parte dessa comunidade e que através de nós somos chamados a convidar nossos irmãos novamente para estar com Ele, até poderemos nos sentir sozinhos, mas a dor não é maior do que seu amor. Basta erguer a nossa voz e dizermos cuida de min, somos as joias mais preciosas e Morada dele. Ele sem dúvida vai nos ouvir.! Vamos e anunciemos que Deus nos ama e deseja que voltemos para ele.


Ir. Jõao Ramiro T. Fernandes, CMS.

terça-feira, 25 de setembro de 2012


"Contemplando a Santíssima Trindade, vencer a odiosa divisão deste mundo".

Esta frase reflete a alma contemplativa do santo de hoje, São Sérgio, considerado o "São Bento" da Rússia cristã. Na antiga Rússia o Cristianismo penetrou por volta do século IX, sendo Vlademiro, o primeiro príncipe a se converter ao Cristianismo, isto em 1010.
A religião do Cristo esteve sempre na Rússia, ligada mais ao Oriente do que a Roma. Monge Sérgio, tornou-se o grande evangelizador do século XIV, pois através de numerosos mosteiros irradiava a cultura e a verdadeira fé.
Após deixar o declínio da vida monástica na Rússia, Sérgio experimentou, com seu irmão, a construção numa floresta virgem de uma capela dedicada à Santíssima Trindade, devoção desconhecida naquele povo.
O irmão não aguentou, mas com firmeza e santidade, o santo de hoje atraiu a muitos até que edificaram um mosteiro em louvor a Santíssima Trindade.
Ordenado sacerdote para o melhor exercício da vocação de formar os monges na fundamental regra da oração e do trabalho, viveu São Sérgio: os "filhos", a pobreza, a mansidão e total confiança na Divina Providência.
São Sérgio escreveu tanto que é considerado o grande educador nacional do povo russo. Faleceu com quase 80 anos de idade em 25 de setembro de 1392 no mosteiro da Santíssima Trindade.
São Sérgio, rogai por nós!

Lc8,19-21

Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: "Segue-me" deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã!

Mateus era um rico coletor de impostos e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.
Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem.
É no Evangelho de Mateus que contemplamos mais amplamente trechos referentes ao uso do dinheiro, tais como:
"Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem." e ainda:"Não podeis servir a Deus e ao dinheiro."
Com Judas, porém, ficou o encargo de "caixa" da pequena comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinheiro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trinta moedas!
Este apóstolo a quem festejamos hoje com toda a Igreja, cujo significado do nome é Dom de Deus, ficou conhecido no Cristianismo nem tanto pela sua obra missionária no Oriente, mas sim pelo Evangelho que guiado pelo carisma extraordinário da inspiração pôde escrever, entre 80-90 na Síria e Palestina, grande parte da vida e ensinamentos de Jesus. Celebramos também seu martírio que acabou fechando com a palma da vitória o testemunho deste apóstolo, santo e evangelista.



São Mateus, rogai por nós!



Mt9,9-13

Naquele tempo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus.


Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”

Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.





quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A história do santo deste dia se entrelaça com a cidade italiana de Nápoles, onde o corpo e sangue de Januário estão guardados. Este santo viveu no fim do século III e se tornara Bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.

Como cristão estava constantemente se preparando para testemunhar (se preciso com o derramamento do próprio sangue) seu amor ao Senhor, já que naqueles tempos em que a Igreja estava sendo perseguida, não era difícil ser preso, condenado e martirizado pelos inimigos da Verdade. Na função de Bispo foi zeloso, bondoso e sábio, até ser juntamente com seus diáconos, preso e condenado a virar comida dos leões no anfiteatro da cidade de Pozzuoli (a primeira terra italiana que pisou o apóstolo Paulo a caminho de Roma).
Igual ao profeta Daniel e muitos outros, as feras lamberam, mas não avançaram nestes homens protegidos por Jesus. Nesse caso, sob a ordem do terrível imperador Diocleciano (último grande perseguidor), a única solução era a espada manejada pela irracional maldade humana. Foram decapitados. Isto ocorreu no ano 305.
Alguns cristãos, piedosamente, recolheram numa ampola o sangue do Bispo Januário para conservá-lo como preciosa relíquia e seu corpo acabou na Catedral de Nápoles. A partir disso, os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio.
Dentre tantos milagres alcançados pela sua intercessão, talvez o maior se deve ao seu sangue,"aquele guardado na ampola". Acontece que o sangue é exposto na Catedral, no dia da festa de São Januário e o extraordinário é que há séculos, o sangue, durante uma cerimônia, do estado sólido passa para o estado líquido, mudando de cor, de volume e até seu peso duplica. A multidão edificada se manifesta com gritos, enquanto a ciência, que já provou ser sangue humano, silencia quanto a uma explicação para este fato, esclarecido somente pela fé.
São Januário, rogai por nós!

Lc7,31-35

Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’


33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

O santo de hoje nasceu num estábulo, a exemplo de Jesus, em Cupertino, no reino de Nápoles, a 17 de junho de 1603. Filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida. José quando menino era a tal ponto limitado na inteligência que pouco aprendia e apresentava dificuldades nos trabalhos manuais, porém, de maneira extraordinária progrediu no campo da oração e da caridade.

São José foi despedido de dois conventos franciscanos por não conseguir corresponder aos ofícios e serviços comuns. Ele, porém, não desistia de recomendar sua causa a Santíssima Virgem, pela qual tinha sido anteriormente curado de uma grave e misteriosa enfermidade.
O poder da oração levou São José de Cupertino para o convento franciscano e ao sacerdócio, precisando para isso que a Graça suprisse as falhas da natureza. Desde então, manifestavam-se nele, fenômenos místicos acompanhados de curas milagrosas, que o tornou conhecido e procurado em toda a região. Dentre os acontecimentos espirituais o que muito se destacou foi o êxtase, que consiste naquele estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica momentaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino. São José era tão sensível a esta realidade espiritual, que isto acontecia durante a Santa Missa, quando rezava com os Salmos e em outros momentos escolhidos por Deus; somente num dos conventos onde viveu 17 anos, seus irmãos presenciaram cerca de 70 êxtases do santo.
A fama das curas milagrosas se alastrava como uma epidemia, exaltando a imaginação popular, e obrigando o Frei José, a ser transferido de convento para convento. Mas, os fenômenos se repetiam e o povo lhe tirava todo o sossego. Como na vida da maioria dos santos não faltaram línguas caluniosas que, interpretando mal esta popularidade atribuiu-lhe poderes demoníacos aos seus milagres e êxtases, ao ponto de denunciarem o santo Frei ao Tribunal da Inquisição de Nápoles. O processo terminou reconhecendo a inocência do religioso, impondo-lhe, porém, a reclusão obrigatória e a transferência para conventos afastados.
Depois de sofrer muito e de diversas maneiras, predisse o lugar e o tempo de sua morte, que aconteceu em 18 de setembro de 1663, contando com sessenta anos de humilde testemunho e docilidade aos Carismas do Espírito Santo. Foi beatificado por Bento XIV em 1753 e canonizado por Clemente XIII em 1767.


São José de Cupertino, rogai por nós!

Lc7,11-17

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”


14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.

sábado, 15 de setembro de 2012

"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!"

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.


Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!



Naquele tempo, 33o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda quanto de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Neste dia mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio. Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina.

Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, com o nascimento de uma filha, acabou viúvo e depois descobriu sua vocação à vida monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças acabou se fixando em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina.
Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos sacros.
São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que a pedido de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma.
Este pacificador da política e guerras da época, teve grande importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica. Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005.
São Nilo, rogai por nós!

Lc6,20-26

Naquele tempo, Jesus, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque havereis de rir! Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem!

Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Nasceu em Algarve (Portugal) no Castelo de Albufeira, em 1590. Seus pais, Antônio Simões e Catarina Pereira, educaram-no na piedade e bons costumes e, passada a infância, enviaram-no para Lisboa onde, depois de ter revelado um talento multiforme ao longo da carreira eclesiástica, foi ordenado sacerdote aos 27 anos.
Quatro anos depois, em 1621, já estava no México, onde entrou na Ordem de Santo Agostinho. Feita a profissão, sentiu o desejo de ser missionário em terras japonesas, o que ocorreu em 1923.
Estando no Japão, Vicente mudou de traje e de nome, fazendo-se caixeiro ambulante pelas ruas de Nagasaki para poder entrar nas casas e introduzir-se nas famílias, onde converte os gentios e consola e encoraja os cristãos perseguidos. Durante anos, trabalhou na catequese, pregando a Boa Nova e administrando os Sacramentos.
Em 1629, Vicente foi descoberto e preso. Tentando fazer com que Vicente renegasse sua fé em Cristo e não obtendo êxito, seus algozes o submeteram a cinco banhos consecutivos de água a ferver até ser martirizado pelo tormento do fogo. 

Beato Vicente de Santo Antônio, rogai por nós!

Lc5,33-39

Naquele tempo, os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. 
Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. Vinho novo deve ser posto em odres novos. 
E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Acampamento Jovem

Você irá acompanhar um pouco do que aconteceu no Acampamento Jovem, nos últimos dias 31.08 1e2.09.2012, na Fundaluz em Pinhal - RS.

Deixe seu comentário, participe.











"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz." Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.


Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.

O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.

Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.

No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o "Dia da Inspiração", Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: "Tenho sede!". A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.

Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.

Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.

No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor "embaixadora" em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.

Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.

Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.





Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los.


40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.

42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia.